sábado, 14 de julho de 2012




A Visão do Trono de Deus (Apocalipse 4:1-11)

Depois de terminar as cartas aos anjos das sete igrejas, João passa para uma nova parte da revelação. Os capítulos 4 e 5 mostram a glória de Deus, apresentando primeiro o Pai no seu trono e, depois, o Filho glorificado ao lado dele. A cena nestes dois capítulos pode ser comparada especialmente com a de Daniel 7:9-14.

4:1 – Depois destas coisas, olhei, e eis não somente uma porta aberta no céu, como também a primeira voz que ouvi, como de trombeta ao falar comigo, dizendo: Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas.

Depois destas coisas, olhei: Chegamos a uma transição na mensagem do Apocalipse. Jesus já ditou as suas cartas a cada uma das sete igrejas. O resto do livro pertence a todas elas e, obviamente, serve para a instrução de outros discípulos em outros lugares e em outras épocas.
João olhou e viu, frisando novamente a natureza desta revelação. Deus continuou mostrando visões ao apóstolo.
Uma porta aberta no céu: Que privilégio! João viu uma porta aberta dando-lhe acesso ao céu! Aqui a ênfase não está no acesso ao céu em termos da salvação final e eterna dele, nem no sentido de entrar em comunhão com Deus (sentidos encontrados em trechos como João 1:51; Atos 7:55-56; veja também Efésios 2:6; Filipenses 3:20). João viu o céu aberto porque Deus queria lhe mostrar as coisas que estavam acontecendo lá (compare Ezequiel 1:1). Jesus já falou, transmitindo-lhe mensagens importantes para as igrejas. Agora, João subirá ao céu, nestas visões, para buscar outras mensagens para os servos do Senhor na terra.
A primeira voz que ouvi, como de trombeta: A mesma voz de 1:10. Naquele trecho, João virou para ver quem falava e viu Jesus no meio dos candeeiros.
Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas: O Filho de Deus convida João para ver, no céu, as coisas que iam acontecer. Em 1:19, ele falou para João escrever o que ele viu, o que estava acontecendo naquele momento, e o que ia acontecer depois. Tudo isso ainda está dentro dos limites de tempo de “em breve” e “próximo” (veja comentários na segunda lição sobre limites de tempo). Jesus já falou sobre o estado das igrejas naquele momento (capítulos 2 e 3), e agora começa a falar sobre as coisas que estes discípulos ainda teriam de enfrentar. Interpretações que procuram inserir milhares de anos entre os capítulos 3 e 4 não têm nenhuma base aqui. “Depois” simplesmente sugere uma seqüência de transição entre o que já passou e o que ia acontecer.

4:2 – Imediatamente, eu me achei em espírito, e eis armado no céu um trono, e, no trono, alguém sentado;

Imediatamente, eu me achei em espírito: A mesma expressão que João usou em 1:10, frisando seu estado de receber revelações por meio de visões.
Armado no céu um trono, e, no trono, alguém sentado: Um trono no céu. Muitos vizinhos dos cristãos da Ásia achavam que o trono principal do universo estivesse em Roma, e que o imperador sentado nele fosse o deus supremo. Outros vizinhos adoravam outros diversos deuses e deusas. Mas João convida todos os seus leitores a enxergarem, por meio desta visão, o trono no céu e o verdadeiro Deus sentado nele. O trono de Deus é mencionado 38 vezes no Apocalipse, repetidamente frisando o tema da soberania de Deus e do seu domínio sobre os reinos da terra. A descrição da pessoa sentada no trono e do seu ambiente no céu vem nos versículos seguintes.

4:3 – e esse que se acha assentado é semelhante, no aspecto, a pedra de jaspe e de sardônio, e, ao redor do trono, há um arco-íris semelhante, no aspecto, a esmeralda.

Eesse que se acha assentado é semelhante, no aspecto: João jamais acharia palavras adequadas para descrever perfeitamente a aparência de Deus. Ele começa a explicar, usando comparações com coisas conhecidas, a visão que ele teve do Soberano no seu trono celestial.
Pedra de jaspe e de sardônio...arco-íris semelhante...a esmeralda: Duas pedras brilhantes refletem sua luz e produzem o efeito de um arco-iris ao redor do trono. Como é o caso de muitas pedras precisosas, as cores de jaspe e sardônio não são únicas e absolutas. Alguns comentaristas sugerem jaspe branco (veja 21:11, que fala de “jaspe cristalina”) e sardônio vermelho (possivelmente sárdonix), assim sugerindo, respectivamente, a santidade e a justiça de Deus. O salmista disse que “justiça e juízo” ou “justiça e direito são o fundamento” do trono de Deus (Salmo 89:14; 97:2). Outros sugerem que o jaspe fosse verde, a cor mais comum desta pedra, uma explicação que combina com a cor de esmeralda do arco-íris. Independente das cores refletidas, certamente a luz da glória de Deus e o fogo de seu poder saem do seu trono (veja Isaías 60:1-2; Daniel 7:9-10; Ezequiel 1:26-28; 10:1; Salmo 97:2-3). Esta luz mostra seu poder para julgar e castigar. O arco-íris nos lembra, também, da benevolência de um Deus que faz aliança com as suas criaturas (Gênesis 9:12-13; Ezequiel 1:28).

4:4 – Ao redor do trono, há também vinte e quatro tronos, e assentados neles, vinte e quatro anciãos vestidos de branco, em cujas cabeças estão coroas de ouro.

Ao redor do trono: João começa com a figura central, aquele sentado no trono, e começa a olhar ao redor. Tudo começa com Deus.
Vinte e quatro tronos ... vinte e quatro anciãos: Vinte e quatro tronos representam aqueles que reinam com Deus, uma descrição da igreja, dos vencedores vestidos de branco que recebem suas coroas e reinam com o Senhor (2:10,26-27; 3:4-5,11,21). Qual o significado do número 24? Duas explicações diferentes chegam à mesma conclusão. Alguns entendem 12 tribos, representando o povo de Deus no Velho Testamento, mais 12 apóstolos, representando o povo dele no Novo Testamento, dando um total de 24. Outros sugerem 24 como o número de turnos de sacerdotes no Velho Testamento (veja 1 Crônicas 24:1,7-19). Assim entendemos o reino de sacerdotes (1:6) ou sacerdócio real (1 Pedro 2:9) composto de pessoas que entram “na Casa do Senhor” (1 Crônicas 24:19). No final, estas duas interpretações do significado dos 24 anciãos chegam ao mesmo entendimento prático – representam o povo de Deus. São nobres nos seus tronos sujeitos ao Soberano Rei no trono principal.
Vestidos de branco: A santidade e a pureza dos servos fiéis. As únicas vestimentas adequadas aos vencedores.
Coroas de ouro: Coroa, aqui, vem da palavra grega stephanos, usada no Apocalipse para identificar as coroas dos vencedores (2:10; 3:11; 4:4; 4:10; 6:2; 12:1; 14:14). Encontraremos uma outra palavra, diadema, usada tanto para falar dos falsos líderes (12:3; 13:1) como para descrever o verdadeiro Rei (19:12). Uma vez, stephanos se encontra na descrição dos inimigos de Deus, mas o próprio versículo sugere a falsidade da nobreza deles: “havendo como que coroas parecendo de ouro” (9:7). Os anciãos sentados nos 24 tronos têm todo direito de usar coroas verdadeiras.

4:5 – Do trono saem relâmpagos, vozes e trovões, e, diante do trono, ardem sete tochas de fogo, que são os sete Espíritos de Deus.

Do trono saem relâmpagos, vozes e trovões: Sai do trono de Deus o poder para falar, julgar e castigar (veja Salmo 18:13-14; 144:6; Êxodo 19:16-19). Estas manifestações do poder de Deus são características da última fase das séries de sete selos (8:5), sete trombetas (11:19) e sete taças (16:18).
Sete tochas de fogo, que são os sete Espíritos de Deus: As tochas diante do trono são identificadas como os sete Espíritos de Deus, o Espírito Santo (veja 1:4). Ele ilumina ao homem e vai para onde Deus o envia. As sete tochas mostram a onisciência e a onipresença de Deus (5:6).

4:6 – Há diante do trono um como que mar de vidro, semelhante ao cristal, e também, no meio do trono e à volta do trono, quatro seres viventes cheios de olhos por diante e por detrás.

Mar de vidro, semelhante ao cristal: O Deus imortal “habita em luz inacessível” (1 Timóteo 6:16), separado dos outros por um mar de vidro. No Velho Testamento, os sacerdotes tinham de se lavar no mar de fundição antes de chegar perto de Deus com os sacrifícios (2 Crônicas 4:1-6), assim sugerindo a importância da santificação. Deus é santo, separado de suas criaturas. Mas, na imagem de comunhão perfeita com os vitoriosos no final do livro, “o mar já não existe” (21:1).
Quatro seres viventes cheios de olhos: Veremos melhor as características dos quatro seres viventes nos versículos 7 e 8. Aqui observamos o fato de estarem cheios de olhos, novamente enfatizando a capacidade de ver tudo. Ao redor de Deus estão servos capazes de ver tudo o que acontece. Nada escapa ao conhecimento do Soberano Deus.

4:7-8a – O primeiro ser vivente é semelhante a leão, o segundo, semelhante a novilho, o terceiro tem o rosto como de homem, e o quarto ser vivente é semelhante à águia quando está voando.
E os quatro seres viventes, tendo cada um deles, respectivamente, seis asas, estão cheios de olhos, ao redor e por dentro;...

Os quatro seres viventes nos lembram de outras passagens que descrevem a presença do Deus glorioso. As visões de Ezequiel são especialmente relevantes, pois falam de quatro seres viventes com quatro rostos diferentes, rostos que correspondem às quatro criaturas vistas aqui (Ezequiel 1:5-14). Ele chama os seres viventes de querubins (Ezequiel 10:9-17) e mostra o papel deles em defender e levar o trono de Deus conforme a vontade do Soberano. Entendendo que os seres viventes são os querubins , lembramos também dos querubins que ficavam acima da arca da aliança. Na visão de João, os seres viventes são semelhantes a quatro criaturas:
Leão: O forte predador, o símbolo de realeza.
Novilho: Em Ezequiel, o boi. Animais conhecidos por sua força.
Homem: A figura do homem acrescenta uma outra característica, juntando à força a inteligência.
Águia: Um predador rápido, capaz de localizar e atacar a sua vítima.
João continua sua descrição de outras características dos seres viventes:
Seis asas: Capazes de se locomover, e de transportar o trono de Deus (Ezequiel 1:20). Também usavam as asas para cobrir a arca da aliança (1 Crônicas 28:18). Os serafins de Isaías 6:2-3, como os seres viventes do Apocalipse, tinham seis asas, enquanto os querubins de Ezequiel tinham quatro. Devemos evitar a tendência de forçar os textos para achar alguma igualdade perfeita nos símbolos destas visões proféticas. Independente de pequenas diferenças, todas mostram servos de alta posição servindo a Deus, fazendo tudo que ele manda.
Estão cheios de olhos: Como as rodas que acompanhavam os querubins em Ezequiel, estes seres estavam cheios de olhos e capazes de ver em todas as direções.

4:8b - não têm descanso, nem de dia nem de noite, proclamando: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, que é e que há de vir.

Não tem descanso: Servem e adoram a Deus em todo momento. Deus descansou, no sétimo dia, de seu trabalho da criação, mas continuou agindo para manter o universo que ele domina. Os judeus descansavam, no sábado, de seus trabalhos, mas se dedicavam naquele dia ao serviço de Deus. Nós aguardamos o descanso eterno no céu (Hebreus 4:1,11), mas entendemos que serviremos e adoraremos a Deus eternamente. Não nos surpreende, então, achar estes seres viventes servindo constantemente, sem descansar.
Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus: Esta expressão de louvor se encontra somente aqui e em Isaías 6:3. A mesma palavra repetida três vezes dá grande ênfase, especialmente no hebraico (Velho Testamento). Ele está acima, e separado, de todas as suas criaturas.
O Todo-Poderoso: Deus recebe louvor, também, como o Onipotente. A descrição “Todo-Poderoso” se encontra em quase 60 versículos na Bíblia, de Gênesis aoApocalipse. Ele dá vida (Jó 33:4) e sabedoria (Jó 32:8). Ele abençoa os homens (Gênesis 48:3; 49:25). Nos profetas e nos evangelhos, esta descrição de Deus aparece freqüentemente em passagens que falam do castigo divino (veja Isaías 13:6; Joel 1:5; Marcos 14:62). Para os fiéis, é uma garantia confortante de proteção (2 Coríntios 6:18). Os exércitos humanos podem mostrar algum poder, mas Deus tem poder absoluto. Este fato traz grande conforto aos fiéis que são protegidos por ele, e aterroriza os seus inimigos.
Aquele que era, que é e que há de vir: Deus eterno (1:4).

4:9-11 – Quando esses seres viventes derem glória, honra e ações de graças ao que se encontra sentado no trono, ao que vive pelos séculos dos séculos,
os vinte e quatro anciãos prostrar-se-ão diante daquele que se encontra sentado no trono, adorarão o que vive pelos séculos dos séculos e depositarão as suas coroas diante do trono, proclamando:
Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas.

Glória, honra e ações de graças...: Os seres viventes adoram a Deus, pois ele merece toda a honra e glória.
Os vinte e quatro anciãos prostrar-se-ão: Os 24 anciãos, representando o povo de Deus, participam entusiasticamente do louvor a Deus.
Despositarão as suas coroas diante do trono: Mesmo as coroas que receberam de Deus servem para a glória do Criador, não das criaturas. Eles livremente entregam toda a sua glória a Deus. Sem Deus, eles seriam nada. Sem Deus, nós seríamos nada!
Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber...: Deus merece:
A glória: Esplendor, majestade, exaltação.
A honra: Reverência devida à posição.
O poder: Força, habilidade. Obviamente, Deus é o Todo-Poderoso, mas os seus servos voluntariamente lhe cedem poder sobre as suas vidas.
Porque todas as coisas tu criaste...: Neste capítulo, que focaliza a posição de Deus Pai, o principal motivo de louvor é a criação. É o motivo citado muitas vezes no Antigo Testamento.

Conclusão

Não pode haver dúvida. Deus está no controle. Ele é a personagem principal no céu, e é o Soberano absoluto que criou e domina o universo. Ele merece a adoração e a obediência absoluta de todas as suas criaturas, até dos mais exaltados seres viventes no céu. É o Deus Santo e Todo-Poderoso. Sem dúvida alguma, ele é eterno. Da presença dele saem trovões, vozes, relâmpagos, e a luz resplandecente que reflete no mar de sua santidade. Que privilégio Deus concedeu a João quando o convidou ao céu numa visão! Que privilégio ele nos deu quando relatou toda a cena aos seus servos!

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Casa de Deus


A unção de Davi

A unção de Davi


O versículo 11 de 1 Samuel 16 é o clímax dos versículos antecedentes: Davi é ungido “no meio dos seus irmãos”. Esta perícope também marca uma nova fase na vida de Davi: “desde aquele dia em diante, o Espírito do Senhor se apoderou de Davi”.

Esta santa e magnífica unção é realizada após uma cerimônia ritual para escolher o ungido. À uma, os irmãos de Davi, a partir do primogênito, foram rejeitados. Eles eram belos, fortes, guerreiros, mas por alguma razão não agradavam a Deus. Naquele instante, Samuel manda buscar o garoto Davi; apenas treze anos, com um cajado e uma harpa nas mãos e os altos louvores no coração. Davi trazia o cheiro das ovelhas e a pele crestada pelo sol palestinense. Foi ali, na presença de todos que o garoto comum tornou-se o ungido, mas a obra do Senhor ainda não estava completa em Davi. A unção de Davi outorga-lhe a presença do RUACH YHWH. O menino transforma-se no ungido do Senhor e futuro rei teocrático de todo o Israel. É assim quando Deus nos tira de nosso lugar comum!

O versículo 12 apresenta um movimento oposto na vida do rei Saul: “E o Espírito do Senhor se retirou de Saul”, o que corresponde à loucura, à imprudência e ao devaneio (1 Sm 18.10-12). De acordo com o hagiógrafo, o sucesso de Davi doravante é conseqüente à presença do Espírito Santo nele (Is 11.2), enquanto a loucura de Saul resulta da falta da presença do Espírito de Deus.

Recordemos que em Gênesis 41.8, a o sucesso de José equivale à presença do Espírito de Deus; o mesmo também se diz do Messias e seu reinado e ministério gloriosos (Is 11.2 ver Sl 45; 110; Is 9.1-7; 61.1-11). A força de Sansão também é atribuída à presença do Espírito de Deus (Jz 14.19; 15.14), assim como a fraqueza do juiz resulta da ausência do Espírito de Deus (Jz 16.20).

Ser ungido, portanto, significa ser o escolhido de Deus. Todo vocacionado é ungido por Deus para realizar os propósitos e desígnios divinos no mundo.

sábado, 12 de maio de 2012

Jejum e Oração

Oração e Jejum – Definição
Oração e jejum são definidos como voluntariamente ficar sem comer para se concentrar em oração e comunhão com Deus. Oração e jejum muitas vezes caminham lado a lado, mas esse nem sempre é o caso. Você pode orar sem jejum e jejuar sem orar. No entanto, quando essas duas atividades são combinadas e dedicadas à glória de Deus, elas alcançam o seu maior potencial. Ter um tempo de oração e jejum não é uma forma de manipular a Deus para que Ele faça o que você deseja. Pelo contrário, é simplesmente forçar a si mesmo a se concentrar e confiar em Deus pela força, provisão e sabedoria de que você precisa.

Oração e Jejum – O que a Bíblia diz
A lei do Antigo Testamento especificamente exigia a oração e jejum em apenas uma ocasião - o Dia da Expiação. Este costume ficou conhecido como "o dia do jejum" (Jeremias 36:6) ou "jejum" (Atos 27:9). Moisés jejuou durante os 40 dias e 40 noites enquanto estava no Monte Sinai recebendo a lei de Deus (Êxodo 34:28). O Rei Josafá pediu que todo o Israel jejuasse quando estavam prestes a ser atacados pelos moabitas e amonitas (2 Crônicas 20:3). Em resposta à pregação de Jonas, os homens de Nínive jejuaram e vestiram-se de pano de saco (Jonas 3:5). Oração e jejum muitas vezes foram feitos em momentos de aflição ou angústia. Davi jejuou quando soube que Saul e Jônatas tinham sido mortos (2 Samuel 1:12). Neemias teve um tempo de oração e jejum ao ficar sabendo que Jerusalém ainda estava em ruínas (Neemias 1:4). Dario, rei da Pérsia, jejuou a noite toda depois de ter sido forçado a colocar Daniel na cova dos leões (Daniel 6:18).

Oração e jejum também ocorrem no Novo Testamento. Ana "não se afastava do templo, servindo a Deus noite e dia em jejuns e orações" (Lucas 2:37). João Batista ensinou os seus discípulos a jejuar (Marcos 2:18). Jesus jejuou por 40 dias e 40 noites antes de ser tentado por Satanás (Mateus 4:2). A igreja de Antioquia jejuou (Atos 13:2) antes de enviar Paulo e Barnabé em sua primeira viagem missionária (Atos 13:3). Paulo e Barnabé oraram e jejuaram antes da nomeação dos anciãos nas igrejas (Atos 14:23).

Oração e Jejum – Exigência ou Recomendação?
A Palavra de Deus não especificamente exige que os crentes orem e jejuem. Ao mesmo tempo, o crente definitivamente deve passar tempo em oração e jejum. Muito frequentemente, porém, o foco da oração e jejum é a abstinência de alimentos. Em vez disso, o objetivo do jejum cristão deve ser deixar de focalizar nossos olhos nas coisas deste mundo e concentrar nossos pensamentos em Deus. O jejum deve sempre ser feito por um tempo definido porque não comer por períodos prolongados pode ser prejudicial para o organismo. O jejum não é um método de punir os nossos corpos, e não deve ser usado como um “método de dieta”. Não devemos orar e jejuar para perder peso, mas sim para ter uma comunhão mais profunda com Deus.

Ao tirar os nossos olhos das coisas deste mundo através da oração e jejum bíblico, podemos nos concentrar melhor em Cristo. Mateus 6:16-18 declara: “Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque eles desfiguram os seus rostos, para que os homens vejam que estão jejuando. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto, para não mostrar aos homens que estás jejuando, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará”.

Oração e Jejum – O que realizam?
Orar e jejuar não são automaticamente eficazes para alcançar os desejos daqueles que jejuam. Jejuando ou não, Deus promete responder às nossas orações apenas quando pedimos de acordo com a Sua vontade. 1 João 5:14-15 nos diz: “E esta é a confiança que temos nele, que se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que já alcançamos as coisas que lhe temos pedido”. No tempo do profeta Isaías, o povo reclamou porque tinham jejuado, mas Deus não respondeu da forma em que queriam (Isaías 58:3-4). Isaías proclamou que o ritual externo de jejum e oração, sem a atitude correta no coração, era inútil (Isaías 58:5-9).

Como você pode saber se você está orando e jejuando de acordo com a vontade de Deus? Você está orando e jejuando por coisas que honram e glorificam a Deus? A Bíblia revela claramente qual é a vontade de Deus para você? Se estivermos pedindo por algo que não esteja honrando a Deus ou que não seja a vontade de Deus para nossas vidas, Deus não vai dar o que pedimos, quer jejuemos ou não. Como podemos conhecer a vontade de Deus? Deus promete nos dar sabedoria quando pedimos. Tiago 1:5 nos diz: “Ora, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não censura, e ser-lhe-á dada”.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

O significado da morte de Cristo na cruz

O significado da morte de Cristo na cruz

A cruz em si não tem poder de salvar ninguém, mas o ato da morte do Filho de Deus na cruz mostra o amor deste pela humanidade em entregar Seu próprio Filho para redenção dos homens. Deus permitiu que Jesus morresse na cruz como um pecador - embora sem pecado - levando os pecados do homem para que na Sua ressureição fosse concedido ao homem novamente o direito de se relacionar com Deus. Com Jesus, há a quebra de todos os paradigmas criados pela Lei e nele é feita a Nova Aliança entre Deus e os homens.

sábado, 5 de maio de 2012

Teatro de Jó


QUARENTA DIAS DE CHUVA
GÊNESIS 7.1-24


E houve copiosa chuva sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites. (Gn 7.12.)

Os homens foram se multiplicando sobre a terra, e a maldade crescia juntamente com eles. Multiplicavam-se a impiedade, a violência, os roubos, a imoralidade e toda sorte de injustiças e perversidade. Deus não poderia deixar as coisas correrem soltas assim. Houve um homem justo e bom que encontrou o favor do Senhor. Seu nome era Noé. Era casado e tinha três filhos: Sem, Cam e Jafé. Aos quinhentos anos de idade, fora convocado por Deus para uma grande tarefa: construir um barco de dimensões gigantescas, para a salvação de sua família e dos animais terrestres.

Até aquele momento, a terra não experimentara chuva. Existia um vapor que subia da superfície e a regava. E Noé iniciou a sua empreitada. Muitos anos se passaram, e o povo o criticava sem cessar. Riam-se dele por estar construindo aquele barco em terra seca. Mas Noé continuava crendo no seu Deus. E, exatamente quando a arca já estava pronta, os casais de animais foram chegando. Era uma cena inacreditável. Apesar do sobrenatural acontecendo, os homens estavam com os olhos fechados para Deus e para o arrependimento. E então a chuva veio. Quarenta dias e quarenta noites sem parar. Foi água demais que caiu sobre a terra, e que veio das profundezas. O dilúvio destruiu tudo.

E Jesus disse que, como fora nos dias de Noé, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e destruiu a todos, assim será na volta do Filho do Homem (Lc 17.27). Você está vivendo fora desse contexto de perversão e imoralidade dos dias atuais? Esteja preparado, pois em breve ele voltará!

Ele quer tudo me ensinar: a confiar; a descansar;

A refletir, e insistir em crer, e sempre saber

Que lutas, batalhas, desafios,

Acontecerão em nossa jornada;

Mas a vitória já nos está reservada,

E pelo Fiel está declarada. Graças a Deus;

Ele ama e protege os que são seus.


PAI, TU ÉS A NOSSA SALVAÇÃO. COMO LIVRASTES A NOÉ DO DILÚVIO, HOJE EM CRISTO, TU NOS LIVRAS DO PODER DAS TREVAS E DA CONDENAÇÃO. GLÓRIA AO TEU NOME! AMÉM.

Por Ângela Valadão Cintra

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Maconha Não



Os malefícios da Maconha 


"A maconha reduz a defesa das pessoas às doenças. E mesmo consumida em doses mínimas, pode prejudicar a capacidade de dirigir, pois ataca a concentração, atenção e juízo dos motoristas, diminuindo as faculdades de percepção e movimento. A probabilidade de que os usuários experimentam outras drogas é grande. Entre elas o haxixe, alucinógenos, anfetaminas, barbitúricos e heroína. Apesar de por si só não levar às demais a maconha age como ponte. A maconha associada ao álcool prejudica física e psicologicamente. Um mal que ataca milhares de pessoas em todo o mundo. É muito difícil que o consumo de maconha seja legalizado. Porque junto com tabaco (fumo) e álcool, corre-se o risco de se criar uma sociedade de doentes físicos e mentas."

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Estudo

"Estudo"

Gênesis 12; 1-2
Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.
E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. 

Temos que ser fieis a Deus acima de tudo, e a grande qualidade que Deus procura é a obediência.
A obediência nos traz bons frutos para nossa vida, Abraão foi obediente por isso prosperou abundantemente.

Fidelidade nos Dízimos e nas ofertas.
Ser fiel no pouco e no muito, a prosperidade vem da fidelidade, e através dela é repreendido três demônios, o migrador, cortador e destruidor.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

CRACK NEM PENSAR



O crack é considerado uma jogada de marketing, por ser barato alcança classes econômicas antes não atingidas pelo alto custo da cocaína em pó. O crack age por menos tempo do que a cocaína inalada, mas como inicia muito mais rapidamente e mais intensamente que a cocaína há uma especie de compensação psicológica pelo efetio. O crack é mais barato porque há pouca quantidade de cocaína nas pedras. O tempo para início de ação do crack são aproximadamente 10 segundos e o tempo de duração são de 5 minutos.

O crack vem destruindo tudo. Não só o usuario mais sim todos que estão em sua volta ,pois, o crack não atinge familias de usuarios,amigos,colegas,pais filhos,etc… Mais cada vez continua maior o numero de pessoas viciadas e mais jovens entrando para o vicio e cada vez entram para o vicio mais novos,crianças que deveriam estar estudando brincando etão nesse vicio, nessa brincadeira com a morte que depois que você entra é muito dificil de sair.

E não tem como entender o que leva apessoa a entrar nesse vicio pois não vai ajudar em nada na sua vida só vai acabar mais rapido com ela muito mais rápido.

E so agora que parece que a população acordou e decidiu faser essa campanha que tem por objetivo mobilizar e concientisar a população sobre o numero cada vez maior de usuarios de crack. mais “Antes tarde do que nunca.”

O crack nasceu nos guetos pobres das metrópoles, levando crianças de rua ao vício fácil e a morte rápida. Agora chega à classe média, aumentando seu rastro de destruição.

Leva 10 segundos para fazer o efeito, gerando euforia e excitação; respiração e batimentos cardíacos acelerados, seguido de depressão, delírio e "fissura" por novas doses. "Crack" refere-se à forma não salgada da cocaína isolada numa solução de água, depois de um tratamento de sal dissolvido em água com bicarbonato de sódio. Os pedaços grossos secos têm algumas impurezas e também contêm bicarbonato. Os últimos estouram ou racham (crack) como diz o nome.

Cinco a sete vezes mais potente do que a cocaína, o crack é também mais cruel e mortífero do que ela. Possui um poder avassalador para desestruturar a personalidade, agindo em prazo muito curto e criando enorme dependência psicológica. Assim como a cocaína, não causa dependência física, o corpo não sinaliza a carência da droga.

vez, elas já não aparecem. Logo os neurônios são lesados e o coração entra em descompasso (de 180 a 240 batimentos por minuto). Há risco de hemorragia cerebral, fissura, alucinações, delírios, convulsão, infarto agudo e morte.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

AS EXPRESSÕES DA ORAÇÃO


DO LIVRO LOUVOR E ADORAÇÃO

AS EXPRESSÕES
DA ORAÇÃO

Como poderíamos descrever a oração? Quais são as suas partes? Nós podemos afirmar que a oração contém adoração, ações de graças, louvor, petições, choro, risos, meditação, súplicas, gemidos, intercessões, regozijo, dança, gritos, contemplação, arrependimento. Toda adoração, todo louvor são expressões de oração. Há pessoas que falam assim: “Vamos agora terminar o período de louvor”. Não existe esse “período de louvor”. A Palavra diz: “Bendirei ao Senhor em todo o tempo.” “Orai sem cessar.”Em Efésios capítulo 6, versículo 18 está escrito:
“Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isso vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos.”Muitas vezes, pensamos ou compreendemos que oração é apenas aquela feita com os nossos olhos fechados, quando nos prostramos diante do Senhor rasgamos a nossa alma e falamos com Ele. Há várias maneiras de orarmos. A oração contém várias expressões e a adoração ao Senhor é uma forma de oração. Ao observarmos a oração de Ana
em 1 Samuel 2, percebemos alguns princípios referentes à adoração ao Senhor. Não podemos separar adoração de oração, ou seja, o louvor e a adoração
são formas de oração.“Então, orou Ana e disse: O meu coração se regozija no SENHOR, a minha boca se ri dos meus inimigos, porquanto me alegro na tua salvação. Não há santo como o SENHOR, porque não há outro além de ti; e
Rocha não há, nenhuma, como o nosso Deus. Não multipliqueis palavras de orgulho, nem saiam coisas arrogantes da vossa boca; porque o SENHOR é Deus
da sabedoria e pesa todos os feitos na balança. O arco dos fortes é quebrado, porém os débeis, cingidos de força. Os que antes eram fartos hoje se alugam por
pão, mas os que andavam famintos não sofrem mais forme; até a estéril tem sete filhos, e a que tinha muitos filhos perde o vigor. O SENHOR é o que tira a vida e a
dá; faz descer à sepultura e faz subir. O SENHOR empobrece e enriquece; abaixa e também exalta. Levanta o pobre do pó e, desde o monturo, exalta o necessitado,
para o fazer herdar o trono de glória; porque do SENHOR são as colunas da terra, e assentou sobre elas o mundo. Ele guarda os pés dos seus santos, porém os
perversos emudecem nas trevas da morte; porque o homem não prevalece pela força. Os que contendem com o SENHOR são quebrantados; dos céus troveja
contra eles. O SENHOR julga as extremidades da terra, dá força ao seu rei e exalta o poder do seu ungido.” (1 Samuel 2.1-10.) Essa oração é um cântico. Alguns imaginam que a oração contém apenas petições e petições. Encontramos no versículo 2 o regozijo de Ana “Não há santo como o SENHOR, porque não há outro além de ti; e Rocha não há, nenhuma, como o nosso Deus.” No versículo 4 ela já traz uma ministração profética. “O arco dos fortes é quebrado, porém os débeis, cingidos de força”, ou seja, é o regozijo e a declaração profética, de uma maneira gloriosa, da vitória do povo de Deus sobre seus inimigos, em reconhecimento de
que a verdadeira força está no Senhor.Sabemos que há na Bíblia um livro de louvor e adoração, o livro dos Salmos. Entretanto este livro, na verdade são cinco livros, contendo 150 Salmos, agrupados em um único livro. Inclusive o Salmo 34
com o qual iniciamos a mensagem é uma oração. No Salmo 72.20 diz: “Findam as orações de Davi, filho de Jessé”, termina o segundo livro dos Salmos. O
primeiro livro contém os Salmos 1 a 41. Cantamos os Salmos e eles também são orações, pois está escrito: “Findam aqui as orações de Davi.” Do Salmo 73
até o 89 temos o terceiro livro, do Salmo 90 até o 106 temos o quarto livro; do Salmo 107 até o 150 temos o quinto livro. Alguns irmãos dizem assim:  “Ah! Participei de uma reunião e os irmãos só cantaram, não fizeram
nenhuma oração”. Isto acontece porque veem a oração de forma restrita a um único contexto ou situação de estar ajoelhado ou de pé, de olhos fechados.
Quando estamos ministrando, louvando, adorando, honrando ao Senhor, estamos também orando.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Versiculo

O SENHOR é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? O SENHOR é a fortaleza da minha vida; a quem temerei?
Salmos 27:1

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Ensino Sobre Oração


    "Senhor, Ensina-nos a Orar"

"De uma feita, estava Jesus orando em certo lugar; quando terminou, um dos seus discípulos pediu; Senhor, ensina-nos a orar como também João ensinou aos seus discípulos" (Lucas 11:1).
A oração é importante. Todos os que querem seguir o Senhor sabem que a oração é parte essencial da vida do discípulo. Entretanto, poucos oram e muitas vezes, quando oramos, parece que lutamos para nos expressarmos a Deus. Embora possa parecer que a oração deveria vir a nossa boca como uma expressão confortável de nossa fé e confiança em Deus, ela freqüentemente parece difícil, talvez ineficaz.
Os primeiros seguidores de Jesus observaram seus hábitos de oração. Eles o viram freqüentemente procurando um lugar deserto para falar com seu Pai. Numa ocasião dessas, eles pediram sua ajuda. Também desejamos comunicar- nos com Deus como seu filho estava fazendo."Senhor, ensina-nos a orar" (Lucas 11:1).
Jesus fez como eles pediram. Ele os ensinou como orar, tanto por suas palavras como por seu exemplo. Ele orava freqüentemente, fervorosamente e com grande fé naquele que estava ouvindo aquelas orações. Através do exemplo de sua vida, ele está ainda nos ensinando a orar.

Palavras de oração

A resposta imediata de Jesus ao pedido dos apóstolos é encontrada em Lucas 11:2-4
Então, ele os ensinou: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; o pão nosso cotidiano dá-nos de dia em dia; perdoa-nos os nossos pecados, pois também perdoamos a todo o que nos deve. E não nos deixes cair em tentação.
Nem esta oração, nem a semelhante encontrada em Mateus 6:9-13, são destinadas a repetição palavra por palavra. Jesus não estava ensinando palavras para serem memorizadas e recitadas; ele estava ensinando a orar. Ele deu um exemplo que mostra que tipo de coisas devemos incluir em nossas orações. Devemos:
1. Reverenciar e glorificar a Deus: "Pai, santificado seja o teu nome". Grandes orações de grandes homens e mulheres são sempre proferidas com grande respeito a Deus. Quando Moisés, Ana, Davi, Daniel, Neemias e outras importantes personagens da era do Velho Testamento oraram, começaram com declarações de genuína reverência a Deus, como criador e comandante do universo.
2. Buscar a vontade de Deus: "Venha o teu reino". A oração não é um instrumento para manipular Deus para que faça nossa vontade. Aqui, Jesus orou pelo reino de Deus, sabendo que esse reino só poderia vir com todo o seu poder através da avenida de sua própria morte. Aqui, como na oração agonizante no Getsêmani, Jesus colocou a vontade do Pai acima de seus próprios interesses: "Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres" (Mateus 26:39). Quando vemos a oração como nada mais do que uma oportunidade de fazer pedidos a Deus, colocamos a vontade do servo indevidamente acima da vontade do Senhor. Deveremos sempre procurar fazer a vontade de Deus.
3. Reconhecer nossa dependência de Deus para as necessidades físicas: "O pão nosso cotidiano dá-nos de dia em dia". Esta não é uma exigência de abundância e riqueza. Jesus nem praticou, nem ensinou a noção materialista de que o discípulo pode "dizer e exigir" o que quer na oração. Diferentemente das orações de certas pessoas hoje em dia, que se aproximam de Deus como pirralhos mal criados exigindo tudo o que querem, Jesus mostrou aqui uma dependência de Deus para as necessidades básicas da existência diária. Precisamos de Deus todos os dias.
4. Reconhecer nossa depen-dência de Deus para as bênçãos espirituais: "Perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo o que nos deve. E não nos deixeis cair em tentação". Encontramos algumas lições valiosas no versículo 4. Primeiro, precisamos do perdão. As palavras de João 8:7 e Romanos 3:23 nos recordam nossa culpa. Pecamos. Necessitamos do perdão. Só Deus tem o direito e o poder para perdoar (Marcos 2:7). Segundo, precisamos perdoar. Nossa comunhão com Deus é condicionada a várias coisas, incluindo-se como tratamos as outras pessoas. Quem se recusa a perdoar outro ser humano simplesmente não será perdoado por Deus (Mateus 6:14-15; 18:15-35). Terceiro, precisamos do auxílio de Deus para que não pequemos. Deus não é apenas um guarda-livros registrando os pecados cometidos e apagando-os depois. Ele tem poder para nos auxiliar a derrotar o inimigo. Paulo garantiu que há um jeito de escapar de cada tentação (1 Coríntios 10:13). Jesus "é poderoso para socorrer os que são tentados" (Hebreus 2:18). Ele nos deixou um exemplo perfeito de obediência para encorajar nossa fidelidade (1 Pedro 2:21-24). Na hora de sua mais difícil tentação, Jesus voltou-se para seu Pai em oração fervorosa. Depois daquelas orações ele saiu do Getsêmani preparado para suportar o poder das trevas, e sofreu o ridículo e a morte para cumprir a vontade de seu Pai. Jesus encontrou o auxílio necessário quando apelou para seu Pai, em oração.

Exemplos de oração

Pouco é registrado das palavras específicas com que Jesus orou. Podemos aprender muito simplesmente observando quando, onde e por quê Jesus orou.
1. Quando Jesus orou? Ele orou em horas de grandes provações, tais como o exemplo já citado de suas orações no Getsêmani, poucas horas antes de sua morte. Ele orou momentos antes de grandes decisões. Lucas 6:12-16 conta o dia em que Jesus escolheu os doze homens aos quais seria dada a responsabilidade de levar o evangelho ao mundo. Note o que ele fez antes de selecioná-los; "Retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus" (Lucas 6:12). Ele orou antes de grandes obras. Quando Jesus se preparou para ressuscitar Lázaro dentre os mortos, ele primeiro se dirigiu ao seu Pai, em oração (João 11:41-43). Ele orou quando sua obra terminou (João 17:4).
2. Onde Jesus orou? Embora as orações de Jesus nunca fossem limitadas pelo tempo ou pelo espaço, é claro que ele freqüentemente procurou um lugar e uma hora livre e sem interrupções para falar com seu Pai em oração. Ele freqüentemente subiu a montes, ou saiu para um jardim, e tipicamente escolheu a noite ou o amanhecer, quando haveria menos distração com o mundo apressado. Tais hábitos eram tão típicos da vida de Cristo que Judas sabia exatamente onde encontrá-lo embora só estivesse estado em Jerusalém poucos dias (João 18:1-3).
3. Por que Jesus orou? As circunstâncias das orações de Jesus sugerem motivos imediatos para oração: tentações, provações, tristeza, momentos decisivos, etc. Mas estes são realmente apenas o reflexo de uma razão maior pela qual Jesus orou. Jesus valorizava sua comunhão com o Pai. Como alguém que entendia melhor do que qualquer outro homem jamais entendeu o privilégio de andar com Deus, Jesus queria manter essa íntima relação com seu Pai. Tendo a escolha entre multidões de homens e seu Pai, Jesus freqüentemente escolheu a companhia de Deus. Quando tinha que escolher entre o sono e a oração, Jesus encontrava o profundo rejuvenescimento de que necessitava, não no descanso físico, mas na conversa espiritual com seu Pai.. Estas orações de Jesus nos ensinam algumas lições muito valiosas sobre o privilégio de sermos chamados filhos de Deus.

O que os discípulos aprenderam?

Os apóstolos pediram instruções sobre como orar. Jesus deu-lhes mais do que palavras, quando mostrou um exemplo consistente de fé em suas orações. Teriam eles aprendido? Dois breves episódios na parte inicial do livro de Atos mostram que eles aprenderam a importância da oração.
Depois que Pedro e João foram perseguidos e passaram algum tempo na prisão por causa de sua pregação, eles encontraram outros cristãos e oraram juntos com confiança, pedindo coragem para continuar sua obra (Atos 4:23-31). Sua citação da poderosa mensagem do Salmo 2 mostra que eles entenderam que o poder da oração é encontrado no poder daquele que ouve essas orações: o Deus que se assenta nos céus.
Quando confrontados com as necessidades físicas das viúvas na igreja de Jerusalém, os apóstolos reconheceram a importância desse serviço e guiaram a igreja na seleção de homens adequados para cuidar do assunto. Mas note, no texto, a razão pela qual os próprios apóstolos não desviaram sua atenção: "E, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra" (Atos 6:4). O cuidado das viúvas não era para ser negligenciado, mas os apóstolos cuidadosamente reservaram tempo em suas vidas para a oração. Eles tinham aprendido bem a importante lição do exemplo de Jesus e de seus hábitos de oração.
- por Dennis Allan

Versiculo

Tudo posso naquele que me fortalece.
Filipenses 4:13

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Entre a Fé e a Razão

Primeiro Teatro que o Grupo Coração adorador vai fazer será sobre essa canção

Versiculo

Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?
Mateus 6:25

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Versiculo

Agrada-te do SENHOR, e ele satisfará os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais ele fará.

Salmos 37:4-5

domingo, 5 de fevereiro de 2012

1º Livro

Esse vai ser o primeiro livro usado Pra trabalhar o louvor e a adoração no Ministério Coração Adorador, é ótimo para todo tipo de grupo de adoração.


Versiculo

Lança sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.


1 Pedro 5:7

Oração




Deus tem um Propósito a realizar, mas Ele precisa que o homem esteja disposto a orar, para que se estabeleça Sua vontade aqui na Terra, astá é a função sa oração, preparar um caminho para que Deus Sua vontade, assim como uma locomotiva necessita dos trilhos para andar, Deus necessita da oração do homem para levar adiante sua vontade, sendo assim o homem deve fazer com que sua vontade seja unida com a vontade de Deus para que se estabeleçam seus designos, como podemos ver em 1 Jo 5:14-15.


A oração tem como objetivo que nós venhamos a fazer com que a vontade de Deus se estabeleça Terra, desta forma devemos conhecer melhor a vonta de de Deus, para que a nossa oração sejam agradáveis a Deus e nossos propósitos sejam cumpridos.


Então tente orar trinta minutos por dia e oas poucos vai aumentando o tempo e assim vai ganhando intimidade com nosso Pai!