sábado, 12 de maio de 2012

Jejum e Oração

Oração e Jejum – Definição
Oração e jejum são definidos como voluntariamente ficar sem comer para se concentrar em oração e comunhão com Deus. Oração e jejum muitas vezes caminham lado a lado, mas esse nem sempre é o caso. Você pode orar sem jejum e jejuar sem orar. No entanto, quando essas duas atividades são combinadas e dedicadas à glória de Deus, elas alcançam o seu maior potencial. Ter um tempo de oração e jejum não é uma forma de manipular a Deus para que Ele faça o que você deseja. Pelo contrário, é simplesmente forçar a si mesmo a se concentrar e confiar em Deus pela força, provisão e sabedoria de que você precisa.

Oração e Jejum – O que a Bíblia diz
A lei do Antigo Testamento especificamente exigia a oração e jejum em apenas uma ocasião - o Dia da Expiação. Este costume ficou conhecido como "o dia do jejum" (Jeremias 36:6) ou "jejum" (Atos 27:9). Moisés jejuou durante os 40 dias e 40 noites enquanto estava no Monte Sinai recebendo a lei de Deus (Êxodo 34:28). O Rei Josafá pediu que todo o Israel jejuasse quando estavam prestes a ser atacados pelos moabitas e amonitas (2 Crônicas 20:3). Em resposta à pregação de Jonas, os homens de Nínive jejuaram e vestiram-se de pano de saco (Jonas 3:5). Oração e jejum muitas vezes foram feitos em momentos de aflição ou angústia. Davi jejuou quando soube que Saul e Jônatas tinham sido mortos (2 Samuel 1:12). Neemias teve um tempo de oração e jejum ao ficar sabendo que Jerusalém ainda estava em ruínas (Neemias 1:4). Dario, rei da Pérsia, jejuou a noite toda depois de ter sido forçado a colocar Daniel na cova dos leões (Daniel 6:18).

Oração e jejum também ocorrem no Novo Testamento. Ana "não se afastava do templo, servindo a Deus noite e dia em jejuns e orações" (Lucas 2:37). João Batista ensinou os seus discípulos a jejuar (Marcos 2:18). Jesus jejuou por 40 dias e 40 noites antes de ser tentado por Satanás (Mateus 4:2). A igreja de Antioquia jejuou (Atos 13:2) antes de enviar Paulo e Barnabé em sua primeira viagem missionária (Atos 13:3). Paulo e Barnabé oraram e jejuaram antes da nomeação dos anciãos nas igrejas (Atos 14:23).

Oração e Jejum – Exigência ou Recomendação?
A Palavra de Deus não especificamente exige que os crentes orem e jejuem. Ao mesmo tempo, o crente definitivamente deve passar tempo em oração e jejum. Muito frequentemente, porém, o foco da oração e jejum é a abstinência de alimentos. Em vez disso, o objetivo do jejum cristão deve ser deixar de focalizar nossos olhos nas coisas deste mundo e concentrar nossos pensamentos em Deus. O jejum deve sempre ser feito por um tempo definido porque não comer por períodos prolongados pode ser prejudicial para o organismo. O jejum não é um método de punir os nossos corpos, e não deve ser usado como um “método de dieta”. Não devemos orar e jejuar para perder peso, mas sim para ter uma comunhão mais profunda com Deus.

Ao tirar os nossos olhos das coisas deste mundo através da oração e jejum bíblico, podemos nos concentrar melhor em Cristo. Mateus 6:16-18 declara: “Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque eles desfiguram os seus rostos, para que os homens vejam que estão jejuando. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto, para não mostrar aos homens que estás jejuando, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará”.

Oração e Jejum – O que realizam?
Orar e jejuar não são automaticamente eficazes para alcançar os desejos daqueles que jejuam. Jejuando ou não, Deus promete responder às nossas orações apenas quando pedimos de acordo com a Sua vontade. 1 João 5:14-15 nos diz: “E esta é a confiança que temos nele, que se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que já alcançamos as coisas que lhe temos pedido”. No tempo do profeta Isaías, o povo reclamou porque tinham jejuado, mas Deus não respondeu da forma em que queriam (Isaías 58:3-4). Isaías proclamou que o ritual externo de jejum e oração, sem a atitude correta no coração, era inútil (Isaías 58:5-9).

Como você pode saber se você está orando e jejuando de acordo com a vontade de Deus? Você está orando e jejuando por coisas que honram e glorificam a Deus? A Bíblia revela claramente qual é a vontade de Deus para você? Se estivermos pedindo por algo que não esteja honrando a Deus ou que não seja a vontade de Deus para nossas vidas, Deus não vai dar o que pedimos, quer jejuemos ou não. Como podemos conhecer a vontade de Deus? Deus promete nos dar sabedoria quando pedimos. Tiago 1:5 nos diz: “Ora, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não censura, e ser-lhe-á dada”.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

O significado da morte de Cristo na cruz

O significado da morte de Cristo na cruz

A cruz em si não tem poder de salvar ninguém, mas o ato da morte do Filho de Deus na cruz mostra o amor deste pela humanidade em entregar Seu próprio Filho para redenção dos homens. Deus permitiu que Jesus morresse na cruz como um pecador - embora sem pecado - levando os pecados do homem para que na Sua ressureição fosse concedido ao homem novamente o direito de se relacionar com Deus. Com Jesus, há a quebra de todos os paradigmas criados pela Lei e nele é feita a Nova Aliança entre Deus e os homens.

sábado, 5 de maio de 2012

Teatro de Jó


QUARENTA DIAS DE CHUVA
GÊNESIS 7.1-24


E houve copiosa chuva sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites. (Gn 7.12.)

Os homens foram se multiplicando sobre a terra, e a maldade crescia juntamente com eles. Multiplicavam-se a impiedade, a violência, os roubos, a imoralidade e toda sorte de injustiças e perversidade. Deus não poderia deixar as coisas correrem soltas assim. Houve um homem justo e bom que encontrou o favor do Senhor. Seu nome era Noé. Era casado e tinha três filhos: Sem, Cam e Jafé. Aos quinhentos anos de idade, fora convocado por Deus para uma grande tarefa: construir um barco de dimensões gigantescas, para a salvação de sua família e dos animais terrestres.

Até aquele momento, a terra não experimentara chuva. Existia um vapor que subia da superfície e a regava. E Noé iniciou a sua empreitada. Muitos anos se passaram, e o povo o criticava sem cessar. Riam-se dele por estar construindo aquele barco em terra seca. Mas Noé continuava crendo no seu Deus. E, exatamente quando a arca já estava pronta, os casais de animais foram chegando. Era uma cena inacreditável. Apesar do sobrenatural acontecendo, os homens estavam com os olhos fechados para Deus e para o arrependimento. E então a chuva veio. Quarenta dias e quarenta noites sem parar. Foi água demais que caiu sobre a terra, e que veio das profundezas. O dilúvio destruiu tudo.

E Jesus disse que, como fora nos dias de Noé, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e destruiu a todos, assim será na volta do Filho do Homem (Lc 17.27). Você está vivendo fora desse contexto de perversão e imoralidade dos dias atuais? Esteja preparado, pois em breve ele voltará!

Ele quer tudo me ensinar: a confiar; a descansar;

A refletir, e insistir em crer, e sempre saber

Que lutas, batalhas, desafios,

Acontecerão em nossa jornada;

Mas a vitória já nos está reservada,

E pelo Fiel está declarada. Graças a Deus;

Ele ama e protege os que são seus.


PAI, TU ÉS A NOSSA SALVAÇÃO. COMO LIVRASTES A NOÉ DO DILÚVIO, HOJE EM CRISTO, TU NOS LIVRAS DO PODER DAS TREVAS E DA CONDENAÇÃO. GLÓRIA AO TEU NOME! AMÉM.

Por Ângela Valadão Cintra